segunda-feira, 5 de julho de 2010



CICLO DE VIDA DO TABACO




1 Canteiros convencionais – para obter-se mudas de boa qualidade devemos observar os seguintes pontos:
a)Solos – Férteis, porosos, profundos, com boa drenagem natural e livres de pragas e inços;
b)Localização – Livre de ventos dominantes que prejudicam a germinação e o crescimento das mudas;
c)Sol – Exposição ao sol da manhã, evitando lugares sombrios e úmidos;
d)Próximo a fontes de água para aplicação de fungicidas;
e)Distante de animais domésticos, de fácil vistoria, evitar encostas com muita declividade e não localizar canteiros onde havia lavoura de batata, tomate, pimentão, fumo, berinjela e outras solanáceas.
As dimensões usadas são de 25 metros de comprimento por 1,80 metros de largura. Um canteiro de 45 m2 produz em média 7.000 a 8.000 mudas selecionadas para o plantio.

2 Sistema Floating de produção de mudas em bandejas – Este sistema consiste em flutuar bandejas de isopor numa lâmina d’água de 8 ou 16 centímetros. São inúmeras as vantagens deste sistema comparado com os canteiros convencionais.
São eles:
A tarefa de selecionar e arrancar as mudas é eliminada; O risco de falta de mudas em período seco é eliminada;
É uma alternativa ao uso do brometo de metila;
Elimina-se as tarefas de controle de ervas daninhas no canteiro;
Menor índice de replante;
Aumenta o período de transplante;
O transporte das mudas para lavoura é facilitado;
A durabilidade das bandejas é por vários anos;
Exige menos espaço e sementes;
Uniformidade da lavoura;
Facilidade no controle à lesma; Facilidade para efetuar podas.


Outra fase que deve ser observada com atenção é o manejo integrado de pragas e doenças na produção de mudas. Fazer também os tratamentos corretos nos problemas de toxidez, mudas amareladas e limo verde.
Preparo da Lavoura e Transplante.
A localização da Lavoura é fundamental para obter-se boas colheitas. Deve-se também fazer análise do solo para conhecer a sua fertilidade e aplicar corretamente a adubação. O preparo do solo é feito de 3 maneiras:
Preparo convencional;
Cultivo mínimo;
Sistema de plantio direto.
O transplante depende diretamente das mudas. É sabido que o uso de mudas ruins pode causar um decréscimo de 10 à 15% no rendimento por hectare. O Replante é uma fase muito importante e deve ser feito aos 5 – 7 dias após o plantio, se necessário fazer o segundo replante aos 12 – 15 dias.
Tratos Culturais
As capinas, cultivações e aterrações são fundamentais para aumentar-se a produção e a qualidade dos fumos. São usados herbicidas pré-emergentes e pós-emergentes que auxiliam no controle aos inços.
Manejo integrado de pragas e doenças da Lavoura.
Várias técnicas e práticas podem ser adotadas pelo produtor com o propósito de impedir ou diminuir a ação dos insetos, pragas ou doenças como veremos à seguir.:
- Método Cultural;- Método Mecânico;- Uso de plantas resistentes;- Controle Biológico;- Controle Químico;- Época de plantio;- Rotação de culturas.
Desponte e Controle de Brotos.
Em situações normais o desponte é feito dando-se duas entradas na Lavoura: A Primeira quando 15 a 20% das plantas atingirem o estágio do Botão estendido e a Segunda e última 8 a 10 dias depois.
Na altura do desponte podemos deixar as folhas com potencial de desenvolvimento normal, limitando ao máximo em 22/24 folhas/ planta.
A aplicação do antibrotante deve ser feita evitando-se as horas mais quentes do dia, verificar para o fato de que a solução atinja todas as axilas da planta. Os brotos maiores de 3 cm devem ser tiradas com a mão, usar pressão baixa no pulverizador.
Colheita, Cura, Armazenagem, Classificação e Enfardamento.
Para obter-se a cura uniforme em uma Lavoura, é imprescindível iniciar-se com fumo uniformemente maduro.
O amadurecimento é influenciado pela cultivar, adubação, condições climáticas, doenças, nematóides e outros fatores.
Uma Cura apropriada é um processo biológico e de secagem, realizadas ao mesmo tempo. Uma folha de fumo madura normalmente contém 80 a 90% de água e 10 a 20% de sólidos.

A Cura do fumo passa por diversas fases:
Murchamento;
Amarelação;
Secagem da Folha (fixação da cor);
Secagem do Talo.
Armazenagem – mesmo após a colheita, alguns cuidados são necessários para garantir a qualidade e a sanidade do produto final. De um modo geral, a principal causa das perdas de fumos pós-colheita, está relacionada com o excesso de umidade que pode ser evitado, forrando as paredes e o assoalho, descarregar o fumo seco, fazer pilhas, verificar diariamente o calor, cobrir as pilhas, não manusear em dias chuvosos e construir paiol com alicerce alto.
Classificação – Na Classificação e preparo do fumo para a venda o plantador pode ganhar ou perder muito dinheiro. A classificação deve ser iniciada pelos primeiros fumos colhidos permitindo que os demais descansem na pilha melhorando a cor alaranjada e o aroma. Dentro de cada apanha as folhas devem ser separadas por cor e tipo.
Enfardamento – Manocar e empilhar novamente por separação. Se o produtor preferir, estando a umidade em condições adequadas, o fumo pode ser guardado enfardado. Os fardos devem ser colocados de pé e cobertos.
As manocas devem ser feitas, emparelhando as pontas dos talos e terem diâmetro conforme medida fornecida: 25 folhas com 3,5 centímetros de diâmetro.
Os fardos devem ser feitos com caixa prensa visando atingir um peso médio de 55kg por fardo nos fumos Virginia e 50 kg nos fumos Burley.
Os fardos devem ser bem amarrados, evitando que desmanchem ao carregar e descarregar o caminhão.
Um bom preparo com boa apresentação valorizam o produto na venda.

Aline, Rita, José, Jaqueline e Sarlano

3 comentários:

  1. Parabéns quinteto fantástico, muito interessante o trabalho que vocês elaboraram,

    Ass:Eveline-302

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  2. Valeu Eveline!!!

    ALINE,JOSÉ,RITA,JAQUELINE E SARLANO- 302

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  3. PQ vcs nao fazeem um resumo maiis basico pq assim fica muitoo dificil bjbj ameii!

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